segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Confiar..."


Eu escrevi um texto solto...



"Confiar..."


Não devemos confiar em quem não devemos... Confiar... Confiamos em qualquer amigo, em qualquer pessoa que, por acaso, apareceu nas nossas vidas quando estavamos em baixo... Confiamos em amigos... Mas, afinal, para que servem os amigos?? Não estão lá quando é preciso! Não são amigos... São apenas meros conhecidos a quem inutilmente contamos segredos e confiamos desmesuradamente... Mas ignorantes e ingénuos somos nós, que lhes confiamos tudo sobre nós, contamos coisas íntimas e dizemos segredos de família, sem sequer nos certificamos se são relamente "boas" pessoas ou se são apenas "lobos com pele de cordeiro"... Não podendo confiar em ninguém, não tendo alguém que nos apoie e que esteja lá realmente quando mesmo precisamos, para que serve viver? Para sorrir sem sentido, para amar sem coração e sentir sem sentimentos?? Não faz sentido...


Beijos,
Maria.

"A Criança"


Eu analisei o poema "A Criança", que em baixo mostro:

"A Criança"

Como é belo o sorrir duma criança!
Os seus olhos são feitos de candura,
A sua face á tão cândida e pura,
O seu olhar é fonte de esperança.

Quem não conserva, vivos, na lembrança
Os seus risos de sol em noite escura,
Os seus beijos de amor e de ternura,
O seu cabelo curto ou linda trança?!

Nem parece uma simples criatura
Em sociedade, tanta vez, impura
Mas um anjo que Deus na Terra lança.

Que diverso seria o nosso mundo
Se o adulto viajor ou vagabundo
Conservasse o candor duma criança!...


A análise que eu fiz do poema foi a seguinte:

Criança...
Mas que sorriso tão belo me lançou,
Me enfeitiçou com aquela pureza...
E estava ali,
Mesmo a meu lado,
Um sorriso encarnado,
Uma trança loirinha,
Um vestido rosado,
Uma cara com frieza,
Mas mesmo tão pequena...
Parecia saída da realeza.
Olhei-a nos olhos,
Não resisti à tentação.
De repente, acordei...
Mas não me tinha esquecido,
Que aquilo,
Sim...
Era uma criança...

Beijos,
Maria.

"Sorriso"


Eu analisei o poema "Sorriso", que em baixo apresento:

"Sorriso"

Devagar, vai semeando ao longo do caminho
Desta vida, por vezes, difícil e dura,
Uns sorrisos sinceros, plenos de ternura,
Sobretudo ao pobre e ao doente sem ninho.

Mas fá-lo com amor espontâneo e crinho
Que refrigere e adoce a interior secura
E possa iluminar a noite sempre secura
Do irmão em pobreza e sempre sozinho.

Sorriso! Gesto simples e quiçá trivial,
Mas bálsamo odoroso quando é natural
A expressar condoer e vera simpatia.

Como um raio de sol que oscula uma flor,
Quantas vezes reanima um coração em dor
E suaviza a tristeza em halo de alegria!...

A análise que eu fiz do poema foi a seguinte:

Devagar vamos semeando uns sorrisos,
Sinceros, plenos de alegria,
Até mesmo os pobres e os doentes,
O Sorriso é espontâneo,
Ilumina a noite escura,
Sorriso é como um raio de sol ,
Que amena a tristeza,
Tudo aquilo que nos causa,
Sofrimento,
Dor,
Desespero,
Basta sorrirmos ,
Pois basta um sorriso para que toda a tristeza,
Apenas desapareça.

Beijos,
Kátia.

"A dor"

Eu analisei o seguinte poema:

"A dor"

Dimensão inerente à humana existência,
Companheiro do homem nem sempre visível,
Misturada ao prazer igualmente indizível,
Expressa o seu rosto somente em vivência.

Sem escala que meça a sua veemência
Só por quem sofre ela pode ser medível,
Em si mesma concreta, viva, intrasferível,
Foge à definição da avançada ciência.

A atitude ante ela é sempre bivalente,
Por vezes revoltada e outras paciente,
Sublimada em virtude ou muito contrafeita.

Mas sempre que o tormento rasga o coração,
Cai nele uma semente divina, um grão,
Que um dia desabrocha em óptima colheita.

A análise que eu fiz do poema foi a seguinte:

A dor
Por mais, que queremos fugir dela,
Ela não se vai embora ,
Embora nem sempre sela vísivel
Ela está sempre lá,
Cada vez que o tormento,
O sofrimento,
O desespero,
Rasga o nosso coração,
Nessa altura,
A dor sementeia a sua semente,
Planta oseu o grão,
Que irá crescer e transformar-se me dor.

Beijos,
Daniella.

"Adeus"


Eu escrevi um texto solto...

"Adeus"

Adeus,
aquela palavra que ninguem quer ouvir.
Adeus,
a palavra que ás vezes pode ficar gravada
numa boa ou má maneira.
Adeus,
pode querer dizer até amanha, até logo ou simplesmente adeus
Adeus,
o adeus pode ser a última palavra de uma conversa, ou até a última
palavra que ouvimos da pessoa que ama-mos.

Beijos,
Kátia.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"A Sorte... O Destino!!"


Eu decidi escrever um texto solto...

"A Sorte ... O Destino!!"

...
Será que a a sorte existe?! Será que todas aqueles alegres relatos da nossa vida são sorte, ou será apenas coincidência ... Algumas pessoas dizem que a sorte existe ... Outras dizem que foi Deus , outras tentam explicar com uma razão cientifica ... Eu apenas digo que é o destino ... Esta coisa maravilhosa, que devemos agarrar com as duas mãos ... Pois só se não acreditar-mos no destino, é que devemos acreditar na sorte ... Pois a sorte vai e vem ... Já o destino segue-nos ... Não nos larga nem por um segundo que seja ... Destino e a sorte, são coisas totalmente diferentes ....Irei agarrar o meu destino com as duas mãos ... Mas se a sorte se meter no meu percurso, nao me irei desviar mas sim agarrá-la ... E não larga-la ...

Beijos,
Daniella.

"Ao Acordar"


Eu analisei o poema " Ao Acordar" e gostava de partilhar o que poema me transmitiu :

"Ao acordar"

Após un dia de cansaço e de fadiga,
Fui procurar descnaso em suave adormecer,
No coração da noite onde o meu próprio ser
Se perdeu numa calma profunda e amiga

E a minha consciência que ao mundo me liga
Esvaiu-se nas sombras mudas do não-ser,
E nem sequer prevejo o próprio amanhecer
No ritmo de balada saudosa e antiga.

Só as imagens tão fantásticas dos sonhos,
Muitas vezes alegres e outras tão medonhas,
Percorrem, mas sem nexo, o passado e o porvir.

Por isso, ao acordar e saber o que eu sou,
No agora em que o futuro abraça o que passou,
Eu bendigo o Autor de todo o existir.

A minha análise é a seguinte:

Após um dia longo de ansaço e fadiga
Foi procurar descançar
Onde eu me perco
Na calma profunda da noite.
A minha consciência esvazia-se nas
Sombras mudas.
As imagens dos sonhos são fantásticas e alegres
Ao acordar o futuro abraça o passado.

Beijos,
Kátia.

domingo, 23 de maio de 2010

"Outono"


Eu analisei o poema "Outono" e gostava de partilhar o que este poema me transmitiu:

"Outono"

Chega o Outono.Em sua gace tão sombria
Até a luz parece um triste anoitecer;
Folhas e flores entram já de esmaecer
Como se pressentissem a sua agonia

É certo que aparece o vinho, que inebria,
e que muito saúdam com grande prazer
E nele procuram as suas mágoas esquecer
Ou o remédio interino da alegria.

Até as aves partem - e que longas viagens! -
Para amenas, alegres e fartas paragens
Levadas pelo instinto que as impele e conduz.

Parte do ano por humana a convenção,
Mas que me afecta o corpo e até o corção,
em simbólica forma de pesada cruz!...

Esta foi a análise que eu fiz do poema:

O Outono chega sombrio,
A luz parece-se com o anoitecer,
As flores e folhas morrem de tristeza,
Os homem bebem o vinho e saudam com
Grande prazer, será que procuram esquecer as
Mágoas ou é um remédio para a alegria,
As aves voam para longe, para um
Sítio mais alegre...

Beijos,
Kátia.

"Para além do sorriso..."


Eu analisei o poema " Para além do sorriso" e gostava de partilhar o que este poema me transmitiu:

"Para além do sorriso"

Que sorriso de fada eu vejo em teu rosto!
Até parece envolto em hálito divino,
Amálgama de adulto, jovem e menino,
Radiante como o sol em pleno mês de Agosto.

Talvez iluminasse a noite após sol-posto
E tocasse de Nero o instinto ferino
Ou transformasse em anjo o indecente Aretino
E derretesse o gelo de íntimo desgosto.

Mas, como a aparência ilude o coração
e até a perspicácia da nossa intuição
Quando julgamos ver do outro o Eu prefundo!

è que atrás deste rosto lindo e sorrindente
Só ela sabe o invernio frio e gemente
Que varrre os antros deo seu claro-escuro mundo!...

A análise que eu fiz deste poema foi:

Por detrás de um sorriso, um sorriso alegre, puro, um sorriso que ilumina a noite dos desgostosos, um sorriso que lhes derrete o seu frio coração, um sorriso que no fundo apenas ilude o coração, pois só sabemos o quão escuro pode ser o nosso sorriso se ele for verdadeiro. Não nos apercebemos, mas, um sorriso não é só um gesto, mas sim um contemplamento da alma...

Beijos,
Daniella.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Ontem e Hoje"


O poema que eu analisei foi "Ontem e Hoje", que a seguir vos apresento:

"Ontem e Hoje"

Porque me sinto, dia a dia, mais distante,
Deste mundo fugaz que tanto me atraía,
Quando, mesmo à tarde, a luz se esvaía
E tudo se tornava menos ofuscante?

E para a juventude a vida era aliciante
Mesmo quando a tormenta atroz se enfurecia,
A esp'rança do triunfo era mais fugidia
E a faísca minaz era mais atroante...

Será que a mundividência era um sentimento
E mna energia suplantava o sofrimento
E a utopia-mito era mais influente?!

Ou o homem mais frio em amor e razão
Vê melhor no murchar a sua condição
E o sentido de si à luz do Transcendente?...

A análise que eu fiz foi a seguinte:

Ao ler este poema, eu senti umas recordações tão boas... Lembrei tempos de alegria, revivi momentos de aflição, dias de tristeza e horas de saudade... Este poema fez-me voltar ao ontem, à infãncia, à altura em que tudo era suavemente condensado num sorriso... Já se lembram desse tempo? Em que tinhamos todos os miminhos possíveis e imagináveis? Em que recebiamos prendas a toda a hora e mesmo assim reclamavamos? Bem... Como tudo na vida, esse tempo acabou... E agora, está na hora de pensar no futuro... O presente, apenas temos que o viver... Mas, enquanto vivemos o presente, devemos pensar no que eramos e no que nos tornamos... Fomos pedra, com os nossos erros, tornamo-nos pó... E em pó nos havemos de transformar.


Beijos,
Maria.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Vida e Sonho"

Eu análisei o poema "Vida e Sonho" e gostava de partilhar convosco, o que este poema me transmitiu:

"Vida e Sonho"

Na torrente da vida, sonho e realidade
Alternam-se em fluir de momentos vitais,
Em ciclos sem rotura clara, e sem jamais
Perderem sua profunda e vera afinidade.

E quantas vezes eu abraço, em ansiedade,
Imaginárias sombras, quimeras irreais
Com lúcida evidência de eventos reais
Como parte integrante da minha entidade.

E ao comparar a vida com essas miragens
E o meu devir com oníricas imagens
Sinto-me, por momentos, vígil mas preplexo.

E ao rever toda a minha breve e longa vida,
Vejo em minha existência real e já vivida
Dos sonhos que sonhei o pálido reflexo.

A análise que eu fiz deste poema foi a seguinte:

Na vida, no sonho ,na realidade todos queremos aquilo que não temos por isso sonhamos ..... É como se fosse um feitiço, uma maldição, mas não é por isso que deixamos de viver a realidade e de sonhar aquilo que queremos viver.... Mas apesar de todas aquelas miragens, e de todas aquelas imagens, sinto que tudo aquilo é irreal e apesar de estar consciente sei que tudo quilo que vi não passam de sonhos.

Beijos,
Daniella.